O
objetivo do movimento é garantir que 100% dos trabalhadores tenham condições de
ter acesso a água, moradia, educação, transporte e saúde.
O
Pacto Global da ONU Brasil lançou o programa Ambição 2030, um projeto que tem
por objetivo reunir empresas brasileiras em prol de ações que promovam a
sustentabilidade social, ambiental e econômica no mercado nacional. O
Ambição 2030 engloba movimentos de diversas áreas com o objetivo de construir,
até 2030, uma realidade mais justa na sociedade brasileira. São seis
movimentos: Movimento Elas Lideram 2030, Movimento Raça é Prioridade, Movimento
Salário Digno, Movimento +Água, Movimento Transparência 100%, Movimento Ambição
Net Zero. Cada um deles está focado em atingir objetivos comuns de melhorias
das condições sociais e ambientais no segmento selecionado.
A
Alonso Pistun Advocacia aderiu, no
último mês de março, ao Movimento Salário Digno. De acordo com uma das sócias
do escritório, a advogada Izabella Alonso, promover dignidade no trabalho é um
dos propósitos do escritório desde a sua concepção: “para nós da Alonso e Pistun, promover a discussão
sobre a legislação trabalhista e combater as desigualdades sempre foi um dos
propósitos da nossa atuação. Não é mais aceitável nos depararmos com notícias
como as que acompanhamos recentemente de trabalho análogo à escravidão no país.
Fazer parte do Movimento é um orgulho para a gente e a ideia é que as empresas brasileiras
tenham protagonismo nas mudanças sociais e ambientais que almejamos para que as
condições de vida de todos os brasileiros sejam melhores nas próximas décadas”,
afirma a advogada.
Compromissos do movimento salário digno:
- Garantir o compromisso e apoio do CEO;
- Identificar metodologia de cálculo do Salário Digno;
- Identificar, desenvolver e implementar processos
operacionais, procedimentos de gestão e grupos de trabalhos internos com
as áreas envolvidas;
- Comunicar o compromisso com a meta de Salário Digno
para funcionários (as) diretos, para todas as áreas externas e cadeia de
suprimentos;
- Implementar e pagar Salário Digno;
- Incentivar a cadeia de abastecimento a adotar o Salário
Digno;
- Monitorar continuamente os níveis de Salário Digno para
refletir as mudanças no custo de vida local.
Dados:
A
Organização Internacional do Trabalho estima que 19% de todos os trabalhadores
assalariados do mundo recebem apenas o suficiente para garantir a subsistência,
o que, segundo a própria OIT, não garante uma vida digna para o trabalhador.
Dados
da Fundação Getúlio Vargas mostram que no Brasil o número de brasileiros com
renda familiar per capita de até R$497 por mês é de aproximadamente 63 milhões
de pessoas em 2021. Isso significa que cerca de 30% da população brasileira
vivem na pobreza.